Quando fazemos qualquer tipo de movimento, nosso cérebro se adapta a uma nova postura de maneira que o corpo mantenha o
equilíbrio.
Para que isto aconteça, várias informações são enviadas ao cérebro ao mesmo tempo, como à vinda do
labirinto
(órgão dentro da orelha interna), da pele, dos olhos e do sistema musculoesquelético.
O labirinto informa quais os movimentos que a cabeça e o corpo estão fazendo
(para cima/ baixo, de um lado para o outro, para frente/para trás ou as rotações do corpo/girar para os lados).
Os olhos informam sobre a posição do corpo no espaço. A pele informa sobre qual parte do corpo que está em
contato com a superfície. Os músculos e as articulações informam sobre os movimentos e quais partes do corpo estão envolvidas com eles.
Estas informações são recebidas pelo cérebro e devem ser “coerentes entre si”.
A chegada de informações “conflitantes” pode resultar em um quadro de desequilíbrio ou tontura,
e caso o problema esteja no labirinto, vai ser chamado de LABIRINTITE.
A labirintite acontece quando o cérebro recebe informações erradas, devido ao
labirinto doente, ocorrendo uma "alucinação de movimento", que pode ser percebida
como a sensação de que estarmos rodando (vertigem), caindo
(desequilíbrio), sendo
empurrados (desvio de marcha) ou flutuando
(falta de firmeza nos passos).
Nosso ouvido (e o Labirinto dentro dele) é um consumidor voraz de energia e depende
de suprimento constante de açúcar e de oxigênio. Qualquer fator ou doença que
impeça a chegada ou o consumo adequado desses elementos pode ocasionar tontura.
As causas são as mais variadas possíveis, dependendo da idade e do estado de saúde do
paciente como traumatismos de cabeça e pescoço, infecções, drogas ou medicamentos,
erros alimentares, tumores, envelhecimento, distúrbios vasculares, doenças metabólicas,
anemia, problemas cervicais, doenças do sistema nervoso central, entre outras causas.
A tontura persistente deve sempre ser investigada com um médico especialista.
As condutas e a forma de tratar, assim como o tipo de medicamento a ser utilizado vai
depender da causa e das característica da labirintite que a pessoa está apresentando.
O nome para esta condição é CINETOSE, ou seja, enjoo pelo movimento, também conhecido como
“mal ou doença do movimento”. Acontece com pessoas que passam mal e ficam enjoadas quando
andam de carro, de barco, de trem ou de avião. Pode ocorrer também durante uma leitura
em movimento (dentro do carro) ou durante brincadeiras de videogame. Outras situações
como andar de roda-gigante e brinquedos como em brinquedos, carrossel, montanha-russa,
gira-gira, balanço e gangorra também podem causar mal-estar.
O mais comum é a pessoa se sentir enjoada, mas também pode ocorrer palidez, bocejos,
suor frio no rosto, vômito, tontura e dor de cabeça. Mulheres e crianças são mais propensas,
mas pode afetar qualquer pessoa de qualquer idade e também homens. Pessoas que sofrem de
enxaqueca são mais propensas a apresentar cinetose.
Seu cérebro recebe diferentes informações do movimento do seu corpo através dos olhos,
ouvidos internos (o labirinto), músculos e articulações. Quando essas partes enviam
informações conflitantes, seu cérebro não sabe se você está parado ou em movimento.
Esta reação confusa do seu cérebro faz você se sentir mal. É importante fazer o diagnóstico,
pois algumas medidas orientadas pelo médico podem reduzir os enjoos do movimento, e
alguns casos também podem se beneficiar com uso de medicamento.
A cinetose é uma condição que acompanha a pessoa por toda a vida, sendo realizado
tratamento específico para diminuição dos sintomas em determinadas situações,
como em viagens longas de navio, por exemplo.
Algumas medidas podem aliviar os efeitos da cinetose quando ocorrem em
algum transporte, seja um carro ou um ônibus:
● Olhe para frente e fixe a visão no horizonte;
● Não leia ou mexa no celular;
● Se estiver como passageiro, prefira sentar no banco da frente;
● Dirigir é melhor do que ser o passageiro;
● Não viaje de estômago cheio; e
● Não consuma bebida alcoólica antes de viajar.